
Ela Por Fabiane Corrêa Monteiro Assisti novamente a um destes filmes que nos deixam com um nó na garganta, porque inevitavelmente remetem a lembranças sofridas, de rejeição e tristeza, comuns a todos nós: Ela, de Spike Jonze. Neste longa, um homem chamado Theodore (Joaquin Phoenix) vive o luto de um relacionamento recentemente rompido, com todos os esforços que isso tende a nos exigir, como adaptar-se novamente à solidão e calar sentimentos que ainda existem - e resistem. Nesse meio tempo, interações com um sistema operacional, a Samantha (Scarlett Johansson), tornam-se frequentes e se intensificam, como se preenchessem um grande vazio, o vazio que a ex-esposa (Rooney Mara) havia deixado ao partir. Apaixonam-se (por mais estranho que isso possa lhes parecer), e o romance entre os dois ocorre naturalmente, até que CONTÉM SPOILER o protagonista descobre ser apenas um entre mais de mil usuários atendidos pela “moça”, dentre eles, alguns por quem também estava “apaixona...