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Mostrando postagens de maio, 2021
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Brilho eterno Por Fabiane Corrêa Monteiro "Como é imensa a felicidade da virgem sem culpa. Esquecendo o mundo e pelo mundo sendo esquecida. Brilho eterno de uma mente sem lembranças ! Cada prece é aceita, e cada desejo realizado." Alexander Pope   Existe um lugar dentro de nós em que vivem todas as lembranças que não gostaríamos de ter guardado; um lugar onde, conscientemente ou não, nós as escondemos, porque são dolorosas: trazem culpa ou arrependimento, remetem a traumas e a frustrações. O esconderijo, no entanto, é falho: basta um gatilho para que acessemos essas memórias que em vão, conscientemente ou não, tentamos esconder, e dias ruins ressurgem com se os estivéssemos vivendo novamente. E se a Ciência  nos concedesse a possibilidade de apagarmos de nossa memória passagens tão doloridas? E se a Ciência descobrisse um método que nos fizesse esquecer definitivamente as recordações que n...
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  Cinco obras para conhecer o cineasta indiano M. Night Shyamalan Por Fabiane Corrêa Monteiro Sinais Houve quem não gostasse deste filme de M. Night Shyamalan, talvez porque esperasse uma grande invasão alienígena ao estilo Independence day, já que os sinais, os agroglifos  encontrados em grandes plantações cuja origem é atribuída a extraterrestres, eram evidentes. É que Sinais não é exatamente um filme sobre ETs, é um filme sobre a dificuldade de mantermos a fé quando submetidos a provações: tem início quando uma morte trágica ocorre fazendo com que o protagonista, vivido por Mel Gibson, um religioso, questione suas próprias crenças.  A vila Outro filme que causou um certo desapontamento na época de seu lançamento, mas desse não sei dizer exatamente  o porquê. A história se passa em um pequeno vilarejo, no qual os moradores vivem isolados, sem contato com o mundo exterior, considerado violento e hostil. Há um bosque que os separa deste mundo tão hostil, e nele há cr...
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Edward, mãos de tesoura Por Fabiane Corrêa Monteiro Quando a chamada anunciou que naquela segunda-feira veríamos um filme inédito e a imagem de um ser muito estranho, que tinha tesouras no lugar de suas mãos, pela primeira vez surgiu diante de nossos olhos, lembro que eu e meu irmão não conseguimos acreditar que a Globo havia resolvido dedicar um espaço de sua programação para um filme aparentemente tão tolo. Estávamos nos anos 90, e aguardávamos ansiosamente pelos filmes que a TV aberta transmitiria - faltava muito ainda para que eu me tornasse frequentadora assídua de cinemas e locadoras, mais ainda para que plataformas digitais permitissem que de minha própria casa  escolhesse os filmes que bem entendesse para assistir.  A primeira chamada de Edward, mãos de tesoura  (de 1993)   Mal sabíamos nós que a chamada do tipo “as loucas aventuras de um diferentão” nada dizia acerca do tema que verdadeiramente encontraríamos no filme escolhido para a ocasião, Edward, mãos d...